Vale repetir, essa é a minha,

Mãe.

Será que nos damos conta de quantas vezes repetimos essa pequena grandiosa palavra ao dia? Ou no tempo de nossas vidas?

Com certeza, muitas e muitas...

Eu já estava indo me deitar. Minha garganta coçou e me fez tossir. Foi aí que eu lembrei da maldita crise de tosse que tive noite passada, em plena madrugada e já não havia o que fazer, os remédios tinham sidos tomados, eu não estava mais com febre e então resolvi continuar tossindo só pra mim, minha mãe não merecia que eu fosse acordá-la às 5h da manhã, eu pensei: depois de amanhã se comemora o dia dela (erro ao dizer que é o dia dela, porque ela é todos os dias e todos os dias é dela). Vou dar um trégua pelo menos hoje. Não, não teve jeito, eu não à chamei, mas ela ela veio, e já veio me chamando a atenção por não ter ido ao médico de manhã, por ter ficado com preguiça de ir à tarde e por ficar alguns minutos a mais na rua tomando friagem. O que eu poderia questionar ou reclamar? Ela estava certa, ela sempre está.

Eu não poderia deixar de escrever algo à ela hoje, e nem deixarei quando eu estiver aos 20,21,22 e daí em diante ela continuar provando que é a coisa mais importante que existe na minha vida. Podem vir dezenas de pedras com o intuito de nos atingir. Ela me abraça, ela me defende do acaso, do ruím, ela chora e sofre por mim e eu faço o mesmo por ela. Vêm, podem vir as dezenas de fofocas, as dezenas de contradições, as dezenas e dezenas de outras coisas... Ela vai ser sempre a única que abaixarei a cabeça e aceitarei quando eu não estiver com a razão, ela vai ser a única que por ações ou palavras inconsequêntes jogadas ao vento eu chorarei, eu defenderei e honrarei. Mãe de sangue, de espírito, de amor, de coração e de todo o resto que vierem a questionar.

Mãe é mãe e essa é a minha, quer sim, quer não.

Te amo ♥